Anti Sócrates

sexta-feira, março 31, 2006

Com uma força, com uma força, com uma força que ninguém pode parar...


O ministro Freitas do Amaral saiu do país para o Canadá a cantar o hino da selecção Portuguesa "Com uma força, com uma força, com uma força que ninguém pode parar". A canção até era apropriada, ou não fosse Nely Furtado uma luso-canadiana.

Cantou, cantou. Cantou ainda que as autoridades canadianas estavam a perseguir os portugueses, que aquilo não se faz, que tinha contratado um advogado. E foi subindo o tom. "Mais perto do céu, mais perto do céu".

Depois, chegou ao Canadá e reuniu com dois representantes do governo canadiano. Resultado: Freitas do Amaral afirma que as deportações vão continuar, mas que não há sombras entre o Governo português e o do Canadá.

Em entrevista à SIC Notícias, o ministro dos Negócios Estrangeiros reconheceu o direito do Canadá de expulsar emigrantes portugueses em situação ilegal e adiantou que «não se pode levar a mal».

Pois não. Não se pode levar a mal. Mas nós já estávamos a pensar que íamos invadir o Canadá!


quinta-feira, março 30, 2006

Quem se segue???

Fonte ligada à direcção nacional da PJ explicou à Lusa que no âmbito do Programa de Reeestruturação da Administração Central do Estado, o Governo prevê, entre outras medidas, retirar à Polícia Judiciária as ligações com a Interpol e a Europol, passando-as para o Gabinete Coordenador de Segurança, tutelado pelo Ministério da Administração Interna.

Depois de ter ficado com a tutela da vigilância das florestas, que passou da Guarda Florestal (Ministério da Agricultura) para a GNR (Ministério da Administração Interna), o Ministro António Costa vai ficar com a tutela da coordenação da investigação judiciária internacional, que pertencia ao Ministério da Justiça. Ele, que já tinha o SIS e está a preparar, secretamente como convém, uma estrutura para coordenar todos os serviços secretos nacionais, que incluem os serviços secretos militares da área do Ministério da Defesa, arrebata agora áreas da competência do seu homónimo Costa, Alberto de primeiro nome, mas não tão influente politicamente e titular, por enquanto, do Ministério da Justiça.

Nunca, em tempo da democracia, um Ministério acumulou tanto poder. Nem no tempo do Jorge Coelho!

Ao que parece, o Costa, António, não vai ficar por aqui. A seguir vai ficar com a tutela dos contínuos das escolas, vigilantes dos hospitais, carteiros, telefonistas e cabeleireiras. E aí vai cumprir o seu sonho: ser António, o PIDE - Principal Inquisidor Do Estado.


quarta-feira, março 29, 2006

Os elogios da Manuela.

"Todos temos de concordar que o PS no Governo tem estado a tentar tomar medidas no sentido correcto do que o país precisa" - Manuela Ferreira Leita, in Rádio Renascença, citada na edição de hoje (29/03/2006) de O Público.

Ouvir Manuela Ferreira Leite elogiar José Sócrates é como ouvir Pinto da Costa elogiar Vale e Azevedo.

Todos temos de concordar??? Todos??? Não serão só os membros da Associação Nacional dos Contabilistas de Mercearia???

Perguntemos: porque é Manuela Ferreira Leite, durante os 27 meses em que foi Ministra das Finanças, não tomou as medidas que tanto elogia a Sócrates? Afinal, o governo de Santana, que mediou entre o Governo de Durão e o Governo de Sócrates, durou apenas seis meses! Terá sido nesse tempo que se cometeram todas as asneiras de gestão da macro-economia portuguesa?!

Não assobie para o ar Manuela! Aliás, não assobie sequer.


terça-feira, março 28, 2006

Simplex mente Sócrates....


333 medidas contra a burocracia.

O Governo anunciou 333 medidas contra a burocracia. Podiam ser 3 ou 33. São 333. Um número redondo. Bonito.
A UCMA (Unidade de Coordenação da Modernização Administrativa) fez o trabalho. O Governo anuniciou-o. Esta UCMA é bisneta do Secretariado Técnico para Modernização Administriva criado no tempo de Cavaco. Ainda no tempo do Cavaco, esse Secretariado deu à luz uma Secretaria de Estado e, por sua vez, esta pariu um Ministério para a Modernização Administrativa e Reforma do Estado, já no tempo de Guterres. Ou seja, o Estado para se modernizar, desburocratizar, simplificar, criou um secretariado técnico. Este foi crescendo, crescendo, crescendo e passou a Ministério. O monstro da burocracia gerou mais um monstro. Passados 15 anos a bisneta do monstro, a UCMA, surge com este número mágico: 333!

Analisadas as medidas anunciadas pelo Governo chegamos a uma triste conclusão: o Estado quer continuar a ser Estado: omnipresente, omnisciente. Simplificação: zero. E a maior parte das medidas são para facilitar as funções do Estado e não para facilitar a vida ao utente. É que o que se anunciou, na esmagadoria maioria das vezes, é permitir ao cidadão fazer aquilo que se chama "tratar da papelada" pela internet, em vez de se deslocar a um balcão de um serviço público. Mas esse trabalho, essa burocracia, continua a ser exigida ao cidadão. O estado é que fica com a sua tarefa facilitada: não precisa de tratar informaticamente os dados fornecidos em papel pelo cidadão. Este entrega-os ao Estado, já digitalizados, ao alcance de um clique. É o big brother. Pois é...

É caso para dizer que a montanha pariu um rato. Um rato de computador.


segunda-feira, março 27, 2006

Campanha pelo desarmamento


"Governo lança campanha pelo desarmamento."

Já estávamos à espera. Sempre que há algo que preocupe os portugueses, o governo anuncia uma medida, uma estratégia, uma lei que vai resolver essa preocupação.

Nas últimas horas surgiram notícias que indidiciam a existência de um grupo de cidadãos que se dedicava ao tráfico de armas e que incluía elementos da própria polícia. Atrás destas notícias surgiu um número: 1 milhão de armas ilegais em Portugal. Ou seja, 10% da população tem uma arma por legalizar.

Daí o anúncio do Governo: vamos lançar uma campanha pelo desarmamento. Promover a entrega dessas armas.

Só que a preocupação dos portugueses não é a 6.25 que o vizinho tem na mesa de cabeceira para se proteger dos assaltos. A preocupação dos portugueses é a quantidade imensa de armas de ilegais detida por gangs, traficantes, assaltantes, etc. E não estou a ver uma autocaravana da PSP na Azinhaga dos Besouros, na Pedreira dos Húngaros ou no Bairro da Bela Vista a recolher G-3, shotguns ou caçadeiras de canos serrados.

"Em moldes e segundo protocolos ainda por defenir".

Também não é novidade. O Governo não sabe como vai fazer. Sabe que vai fazer. Ou melhor, diz que vai fazer. Mas não sabe como. Então, fez uma busca no google: "desarmamento", clica e aparece "Brasil". E aí está!!! Sim, o melhor exemplo para esta questão do desarmamento é o Brasil onde os criminosos para se abastecerem de armas vão aos próprios quartéis militares. Já agora, pesquisem "Asneira". Da grossa.

domingo, março 26, 2006

Bem prega Frei Tomás!!!!

Sócrates insta líderes a passar à prática para desenvolver a economia

DE e LUSA
José Sócrates instou hoje (23 de Março) os chefes de Estado e de Governo das União Europeia a passarem das palavras aos actos, tomando medidas para desenvolver a economia europeia e a criação de novos empregos.

"É tempo de passar das palavras aos actos. É tempo de acção", disse o primeiro-ministro português ao intervir ao fim da tarde em Bruxelas, na Cimeira da Primavera que até sexta-feira será dominada pela discussão de temas económicos.


José Sócrates, um dos quatro líderes europeus a quem a presidência austríaca pediu para introduzir temas específicos, defendeu "a construção de uma Nova Geração de Políticas Sociais" que corresponda a um salto "de iniciativa, de inovação e de modernidade".

Essa nova geração de políticas sociais deveria, segundo Sócrates, estar assente na valorização das formações técnicas e profissionais para jovens, na formação profissional individualizada, em mecanismos de apoio à transição de jovens para a vida activa, na conciliação da vida familiar e profissional e na promoção do "envelhecimento activo.

O chefe do governo de Lisboa defendeu que a Europa "não está a fazer tudo o que pode fazer pelo crescimento económico e pelo emprego" e insistiu na necessidade de passagem "da retórica sobre o crescimento e o emprego, para a concretização do crescimento e do emprego".
....
José Sócrates constata que a Europa já demonstrou que o crescimento económico por si só "não resolve todo o problema do desemprego", ressalvando a importância de ter um "pilar fundamental", uma Estratégia Europeia para o Emprego prevista na Agenda de Lisboa.

O primeiro-ministro também pediu para se desfazer o mito de que elevados níveis de protecção social provocam maior desemprego.

"A ideia de que para resolver o problema do desemprego é necessário desmantelar o sistema de protecção social que a Europa soube construir só tem um problema: é falsa", disse.
...
"Não podemos deitar fora a criança com a água do banho", insistiu.


O nosso 1º passou-se!!!! Ou então pensa que ainda está a fazer comentários na SIC com o seu amigo Santana e que não é 1º ministro há mais de um ano!!!
Então ele vai para Bruxelas instar os seus colegas a passar das palavras aos actos: relançar a economia, criar postos de trabalho, europa social, blá blá blá... Das duas uma: ou os outros 1ºs europeus ainda estão com dores de barriga de tanto rir ou julgam que afinal o picareta falante do Guterres reencarnou.

sábado, março 25, 2006

Sócrates mantém a intenção de criar 150 mil postos de trabalho


Nós pensávamos que ele já tinha atirado a toalha ao chão, mas afinal Sócrates continua a manter a intenção de criar mais 150 mil novos postos de trabalho.
http://tsf.sapo.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF169288

Nós sabíamos que o nosso PM era teimoso, mas nunca pensávamos que fosse tanto. Depois de um ano em que o número de pessoas desempregadas não pára de aumentar, fruto de uma recessão económica agravada pela política fiscal do governo, o senhor engenheiro continua a dizer que vai criar 150 mil postos de trabalho.

Ó homem, desista! Diga que era promessa para não cumprir! Mas ele teima. Insiste. Insiste em fazer de nós parvos!

A promessa de não subir os impostos, essa, Sócrates já não fala nela. Foi promessa quebrada logo nos primeiros dias de governo. Esta, como ainda faltam quase 4 anos para as eleições legislativas, vai enchendo jornais com a renovação da promessa. Ainda não desistiu! "Não me resigno", como diria Cavaco.

Por falar em Cavaco, esta mistura de determinação cavaquiana com bonomia guterriana começa a revelar-se um caso de psicologia clínica.

Regionalização II


1) A decisão do Governo:
Governo avança com "Regionalização Técnica"
O Governo quer avançar com o processo da divisão territorial do País com uma novidade, mas pretende regionalizar primeiro e referendar a decisão depois, na próxima Legislatura (2009).

O tema, colocado na ordem do dia por Jorge Sampaio nos últimos dias do seu mandato, voltou ontem a dominar as Jornadas Parlamentares do PS, que decorrem em Viseu, e hoje não será esquecido por José Sócrates, que encerra os trabalhos.

Segundo os dirigentes socialistas, a estratégia passa por dividir o País nas cinco regiões plano já existentes – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Depois, segundo José Junqueiro, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, o Governo vai “reestruturar os ministérios e serviços em função dessas regiões”.


http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=196127&idselect=90&idCanal=90&p=94

2) A opinião do Ministro da Tutela:

Nunes Correia levanta muitas dúvidas ao processo de regionalização política chumbado no referendo de 1998 e que o Partido Socialista propõe repetir até 2009.

"Não há défice de representatividade política. Nós podemos entender que um processo de regionalização pode trazer mais valias, mas o essencial da questão, na minha opinião, não é um problema de défice de representatividade política", sustenta.

3) Os Governadores civis:

a) MAIS DE CEM ORGANISMOS ENCERRADOS

A comissão técnica do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) recomendou ao Governo que extinga mais de uma centena de serviços públicos, com vista a reduzir custos e a aumentar a eficiência da máquina do Estado.

Entre as reformas propostas encontra-se a redução do número de governadores civis dos actuais 18 (um por cada distrito) para cinco – um por cada região. Entre os institutos cuja extinção é aconselhada encontram-se o IFADAP e o INGA, na área da Agricultura, a Movijovem e o INATEL, no Turismo, a STAPE e a IGAP na Administração Pública, o IPPAR e o IPA, no Património. A comissão propõe que cada Ministério passe a controlar de forma permanente o desempenho dos serviços sob a sua tutela.

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=194565&idselect=11&idCanal=11&p=94

b) José Junqueiro:
"Enquanto se produz a reorganização dos serviços e se mantiver a actual divisão administrativa do país, não se justifica qualquer alteração dos representantes nos distritos. No dia em que a configuração administrativa do país seja alterada e, nomeadamente, a regionalização seja concretizada evoluir-se-á para uma outra representatividade", afirma. IN Correio da Manhã.

4) Os candidatos

Mesquita Machado mostrou-se ontem favorável à extinção dos Governos Civis e à divisão do País em cinco regiões-plano. O autarca de Braga considerou que a medida pode constituir uma preparação para o processo de regionalização.
O presidente da Câmara de Braga manifestou-se ontem favorável à extinção dos Governos Civis e à modernização da Administração do Estado em função das cinco regiões-plano que poderão ser criadas no país.
Em declarações aos jornalistas, o autarca socialista disse que concorda com a extinção, vendo-a “como um meio de preparar o avanço do processo da regionalização no próximo mandato governativo”.
Mesquita Machado não descartou a hipótese de poder vir a candidatar-se no futuro a presidente da região Norte, mas ressalvou que nada pode decidir antes de a região existir. Salientando que todos conhecem as suas “raízes regionalistas”, Mesquita Machado acentuou que “há muito tempo que defende o fim dos governos civis”. Defendeu que “a reforma que está a ser preparada pelo Governo é essencial para o desenvolvimento do país, para a modernização da administração pública e para a implementação da Regionalização”, a qual, propôs, “deve avançar após um novo referendo”.
Acentuou que o Programa de Governo “já defende a necessidade de criar condições para o avanço do projecto de Regionalização”, pelo que diz ser “importante que se faça desde já a desconcentração do poder para as cinco regiões”. In O Primeiro de Janeiro.

http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=babe7a2ce786b893b6f6de140093ac20

Seguem-se: Fernando Gomes, Narciso Miranda e Mário Almeida.

5) O Programa do Governo (deste Governo)

A regionalização é essencial para que as políticas de desenvolvimento regional sejam efectivamente descentralizadas. Por outro lado, só com regiões fortes é possível alcançar a desejada competitividade no âmbito ibérico e europeu. Aliás, cada vez mais as regiões se assumem como interlocutoras e protagonistas na concepção e desenvolvimento das estratégias europeias e dos diversos programas comunitários. O Governo preconiza, por isso, a instituição, em concreto, de verdadeiras regiões administrativas, enquanto terceira categoria de autarquias locais - tal como as prevê a Constituição portuguesa - com legitimidade democrática, escala, racionalidade territorial e capacidade efectiva de decisão e execução.

Nestes termos, e tendo em conta a experiência do anterior referendo e os respectivos resultados, impõe-se nesta legislatura a adopção de iniciativas tendo em vista a criação de condições políticas para um futuro referendo à regionalização. Antes de avançar para um novo referendo, absolutamente decisivo para o futuro da ideia de regionalização em Portugal, importa procurar e construir um consenso mais alargado quanto à instituição em concreto das regiões e quanto ao modelo a adoptar, tomando como base a proposta das cinco regiões-plano.

(o bold a vermelho é nosso)


http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Programa/programa_p020.htm

Regionalização: mais uma moeda, mais uma corrida!


Depois do casamento de homossexuais, do eventual referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, da venda de medicamentos nos hipermercados, eis que o Governo decidiu avançar com mais uma medida lança poeira: é entrar, é entrar, mais uma moeda, mais uma corrida! A regionalização vai avançar!
O Cavaco andou com ela na boca durante quase dez anos. Foi o tempo suficiente para perceber no buraco que se metia. Guterres, entradinho de fresco, logo avançou. Com a tusa toda. Caiu na ratoeira do Marcelo e avançou para o referendo. NÃO!!! ROTUNDO!!! Nem o Algarve, essa dita região modelo, sufragou a vontade regionalizante. Não a vontade regionalista, porque se os diversos responsáveis que passaram pelo Terreiro do Paço tivessem vontade regionalista ninguém falava em regionalização porque o país era único e solidário.
Agora Sócrates. E porque é que o Governo mais centralista desde Salazar quer avançar para a regionalização? Repito: o Governo mais centralista desde Salazar. É verdade. As CCR estavam democratizadas e logo este governo impôs os nomes que quis para as respectivas presidências; o encerramento dos SAP só prejudica as populações do interior; as extinções de comarcas, idem; capitulou por completo as estruturas distritais e regionais dos chamados serviços do Estado; nomeou para as estruturas de comando dos fogos florestais os seus amigos sem dar cavaco aos Bombeiros; novas universidades, nem pensar; em Viseu, muito menos.

A razão desta regionalização é simples: concentrar poder em cinco governadores regionais, nomeados pelo governo e retirar poder às autarquias. Durante 3 ou 4 anos vamos ter comissários políticos regionais, a distribuir benesses, por outras palvras, dinheiro de todos nós e (pasme-se!!!) daqui a 3 ou 4 anos vamos referendá-los. Esta é a ideia mais absurda que alguém teve sobre a regionalização em Portugal. Esta é a negação completa da regionalização e a imposição de um sistema de governo em total desrespeito pela vontade das próprias regiões.

REGIONALIZAÇÃO, NÃO OBRIGADO!!!!

quinta-feira, março 23, 2006

Sócrates foi avisado do saco azul de Felgueiras






In Portugal Diário: www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=660846&div_id=291

O ex-vereador socialista da Câmara de Felgueiras Horácio Costa disse nunca ter recebido resposta às cartas que enviou, em 2001, ao primeiro-ministro António Guterres e aos ministros José Sócrates e Jorge Coelho, denunciando o saco azul no PS local.

«Seria bom que certas pessoas da direcção do PS fossem chamadas a dizer porque é que nada fizeram face às denúncias que lhes fiz», afirmou, frisando que escreveu em 2001 a José Sócrates, enquanto membro do Governo de António Guterres, denunciando os alegados contratos simulados entre o Município e a empresa Resin-Resíduos Sólidos, SA.


Também acho!!!! Ponham-nos a falar!


Funcionários públicos convidados a correr pelo governo

Aí está uma boa ideia: o Ministério das Finanças decidiu convidar os seus funcionários para correrem nas próxima mini e meias maratonas de Lisboa. E para que fossem vestidos com as mensagens do Governo, decidiu mandar imprimir t-shirts com a frase "consolidar agora para um futuro melhor". Ao que parece, ninguém aderiu e a iniciativa foi cancelada.
É legítimo perguntar:
1º) O governo quer pôr os funcionários públicos a correr ou quer correr com os funcionários públicos?
2º) Os funcionários recusaram:
a) porque não correm;
b) porque não queriam correr com as t-shirts do governo;
c) porque não queriam ser apedrejados pelos outros atletas.

In Diário de Notícias
dn.sapo.pt/2006/03/22/nacional/funcionarios_publicos_a_correr_pelo_.html

Ministro da Saúde entrega prémio a Maternidade e a seguir vai mandá-la fechar!!!!


In Correio da Manhã
O ministro da Saúde entregou um prémio ao Serviço de Obstetrícia do Hospital da Figueira da Foz (SOHFF), cujo bloco de partos mandou encerrar. Ou seja, o projecto exemplar vai ficar, no mínimo, amputado.

O SOHFF recebeu o Prémio ‘Hospital do Futuro’, na categoria Educação (ver caixa), com o trabalho ‘Preparação Parental para o Nascimento’, posto em prática há um ano. A distinção foi entregue por Correia de Campos, na segunda-feira, em Lisboa, que elogiou a ideia.

Marina Costa, uma das enfermeiras especialistas em saúde materna e infantil envolvidas na iniciativa afirmou, ontem, estar “triste com o rumo que tudo isto segue”. “Mesmo que o projecto não termine, o encerramento do bloco de partos condiciona o sucesso”. Por outro lado, haverá “uma diminuição do interesse, motivação e desenvolvimento dos profissionais que dão corpo à ideia”.

As enfermeiras estão “tristes” perante o cenário do serviço de obstetrícia sem recém-nascidos. E destacam que a assistência às grávidas que o trabalho premiado preconiza será posta em causa. “Mesmo que se mantenha, como está previsto, o sucesso fica condicionado”, lamentam.

MÃES CHOCADAS

As mães têm opinião semelhante. Ana Moreira, que frequentou o curso de preparação parental, nem quer imaginar como seria a viagem até Coimbra com contracções. “Os 18 minutos que demorei a chegar aqui já me pareceram longos demais.”

Também os pais Sónia e Marco Pedroso elogiam o curso e a tranquilidade que lhes proporcionou. Quanto a uma viagem até Coimbra, Sónia pensa como Ana Moreira. “Não acredito que haja curso ou técnicas de relaxamento que consigam atenuar o stress e a ansiedade que uma mãe vai sentir”.

O projecto de “Preparação Parental para o Nascimento”, que já beneficiou 150 famílias, por exemplo, um curso de preparação para o parto, com aulas teóricas e práticas, e a humanização do processo da gravidez ao pós-parto.

Fernando Regateiro, presidente da ARS do Centro, considera não haver qualquer contradição no facto da distinção acontecer em simultâneo com a decisão de encerrar, a partir de Dezembro, o bloco de partos. “O serviço de obstetrícia e ginecologia mantém-se, o acompanhamento às grávidas também. Só o parto é que passará a fazer-se noutra unidade.”

(Comentários para quê???)

www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=195771&idselect=10&idCanal=10&p=94

Editorial

Este é um blog que elege como inimigo público número 1 nosso primeiro-ministro, Engº José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa (http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Primeiro_Ministro/Biografia/) e o seu incompetente governo.
Aceitam-se participações e comentários que ajudem a desmontar a máquina de propaganda do governo mais autoritário desde 25 de Abril. Por uma questão de cidadania.
Por uma questão de verdade. Por uma questão de justiça.